O que é ser fã de alguém? Segundo o wikipedia, fã é aquele que é dedicada e que expressa uma admiração por uma pessoa famosa, grupo, esporte, ideia e até objetos.

Desculpe, wikipedia. Mas a sua definição está muito objetiva! Para mim não há como explicar seu significado sem entrar no campo da subjetividade.

Pois bem, ontem eu senti um pouquinho o que é ser fã.  Em um evento que fiz pela rádio, as sorteadas almoçariam e teriam um tarde de autógrafos com um artista.

Era bem legal. Imagine você e mais alguns exclusivos poder chegar pertinho do seu ídolo? Pois é…

Só que dentro daquele grupo havia duas meninas que me chamaram a atenção. Uma adolescente ainda de aparelhos que cruzou a cidade de São Paulo de ônibus só para chegar perto do seu ídolo. Conversando com ela, vi que ela sabia tudo sobre o artista.

Mas ser fã não é só decorar informações. É a maneira como ela falou que me surpreendeu. É aquela respiração eufórica, olhos brilhando de emoção e o jeito que ela olhava para o portão com o medo de ele não chegar mais.

Quando finalmente ele apareceu, as lágrimas da menina foram mais fortes que ela. O artista estava a menos de 1 metro da garota, mas ela não se mexia. Só chorava.

Outros que estavam ali aproveitaram para tirar fotos, mas ela..ficou, olhando para seu ídolo em meio a muitas lágrimas.

Na hora de tirar a tão esperada foto com seu ídolo, eu tive medo que ela desmaiasse. Eu estava encarregada de tirar as fotos das máquinas dos fãs e senti a pressão da minha vida em conseguir o melhor clique para a menina.

O artista deu um show.Abraçou a menina, fez carinho, conversou com ela. Tudo o que uma fã de verdade deseja. Foram várias fotos. E sabe o que foi mais interessante?

Ela “largou” logo do artista deixando os produtores mais calmos. Acredito que nestas horas eles tenham medo que alguém agarre o cidadão ali, mas apesar da emoção, ela foi a mais calma para chegar perto do ídolo.

Quando o artista se despediu, mais lágrimas saíram do rosto dela. Mas vi que ela estava feliz, radiante…que seu esforço todo valeu a pena.

Para mim ser fã é isso. Você admira o trabalho de alguém, coleciona informações, deseja ansiosamente que um dia você chegue perto dele…e quando chega…é civilizado…abraça, beija, tira foto e não tem vergonha de exprimir sua emoção em lágrimas. Afinal, é como um sonho realizado.

Não é preciso morder, arranhar, puxar, atacar as pessoas para chegar ao ídolo. Uma hora, a melhor oportunidade aparece na sua vida..e tenho certeza que para essa menina foi isso mesmo.

É quando vejo meninas fãs assim que me dá força para aguentar as histéricas…e gosto de fazer o que faço nestes eventos.

24 anos!


Para muitas pessoas fazer aniversário pode ser um terror. Ainda mais quando você realmente percebe que depois dos 18 anos, os anos realmente passam mais rápido.

Tenho um amigo que me disse que a vida é como se fosse um rolo de papel higiênico. No início, você puxa o papel com uma certa força e ele gira mais devagar. Mas quando vai chegando ao final, ele gira mais rápido mesmo que você aplique a mesma força. É um exemplo simples e você pode até ter achado tosco, porém, faz sentido.

Meus 24 anos chegaram. Sabe que eu nunca tinha parado para pensar como seria ter essa idade? Eu lembro da ansiedade de chegar logo aos 18 porque poderia tirar carta de habilitação, estaria já na faculdade (de fato já cursava jornalismo na época) e já estava namorando meu noivo.

O que mudou de lá para cá? Bom, me formei. Sou jornalista diplomada, engordei uns kg, terminei o curso de francês, inglês e espanhol. Resolvi engrenar na segunda graduação (estou na metade do curso de rádio e tv já), passei pelo primeiro estágio, já arranjei meu primeiro emprego, voltei a estagiar, noivei, perdi colegas, ganhei colegas, conheci grandes amigos, cortei o cabelo, estou na luta para emagrecer, encontrei uma religião…

É…realizei um bocado de coisas quando colocamos assim depois de cada vírgula. Não me sinto velha, mas sim mais jovem. E olha que o corte de cabelo só reflete isso.  Não cortei para ficar com cara de menininha, cortei para se adequar ao meu sentimento com a vida.

Se me sinto realizada? Bom..tem algum ser humano satisfeito por aí? Estou feliz com a minha caminhada. Ainda tenho um tanto para aprender, conhecer, mas começo a me entender melhor. E saber olhar para si sem ter medo é um dos meus grandes objetivos de vida. 

O que eu espero dos meus 24 anos? Que sejam bons como todos estes anos têm sido.

Quero continuar trabalhando na área, curtir o noivado, semear as minhas amizades, cultivar a minha família, ler muitos livros (inteligentes e fúteis também), chegar a um peso que não me ache inchada, ver muitos filmes, conhecer um lugar novo e principalmente ter mais paciência comigo e com as pessoas. E continuar com o blog, é claro!

Concentração


Concentração é complexa e não muito fácil. Se tentar procurar no dicionário o que ela significa, pode entrar em parafuso tamanha são as possibilidades de uso desta palavra.

Talvez eu tenha sentido um pouco mais ontem o que concentração e também foco quer dizer.

Na aula de interpretação, foram selecionados seis alunos para um exercício lúdico que expremia um dos imensos significados da palavra concentração.

Dois alunos ficam sentados um na frente do outro.  O número 1 deve copiar os movimentos do número 2. Fácil,  né? Até aqui tranquilo.

Para complicar um tiquinho, uma terceira pessoa fica atrás do número 2 estalando o dedo. A cada estalo, o número 1 deve piscar. Complicadinho, mas dava para levar.

Eis que chega o número 4. Ele se posiciona ao lado direito do número 1 e fica disparando perguntas, uma atrás da outra, para o número 1. Yep, imagine: imitar, piscar e responder….Começa a ficar mais complicado.

O número 5 fica ao lado esquerdo do número 1. É o cidadão que quer ir embora e o número 1 tem que encontrar argumentos para que ele fique. Pense na situação: imitar, piscar, responder e argumentar.

Quando você pensa que já é muita coisa para fazer, eis que o número 6 se posta atrás do número 1 e fica cutucando e atrapalhando você. Isso mesmo! Balança a sua cabeça, chacoalha a cadeira, grita…faz de tudo. Daí o número 1 tem que gritar PARA!

Ele para por 3 mississipis e volta a te importunar. Percebeu né? imitar, piscar, responder, argumentar e parar.

Eita! Tudo isso dentro de 1 minuto. Sim, 1 minuto. Sentar na posição de número 1 faz este tempo se estender por uma eternidade.

É extremamente difícil realizar as 6 ações ao mesmo tempo. Ora você para  de imitar, esquece de piscar…o cidadão quer ir embora…ou você começa a ouvir perguntas gritadas do 4 ali..sem contar que o 6 tá ali te enchendo a paciência.

Acho que ficou até difícil se concentrar neste texto, né? Não se preocupe. A ideia não é enlouquecer, é sentir como devemos nos concentrar.

Aproveito este post para criar uma reflexão: quantas coisas você faz ao mesmo tempo? Exemplo: ouve música, digita no computador, fala com seu chefe, atende o telefone, pensa na fome que está sentindo, come alguma coisa…e por aí vai.

Agora…você presta atenção em quantas?

Verdade X Mentira


O que é mais fácil? Contar uma história verdadeira com uma mentirinha no meio ou contar uma história toda inventada com apenas um fato real?

Ai ai ai. Senti isso na pele na aula de interpretação na faculdade essa semana. Tínhamos que fazer as duas coisas: contar uma história real e enfiar uma mentira no meio e depois inventar uma da além e colocar uma verdade nela.

O que pra você é mais difícil? Pra mim foi inventar uma coisa nada a ver e encaixar a verdade nela.  Sei lá, é difícil sustentar uma grande mentira e ainda sabendo que as pessoas buscavam nas suas palavras o que era mentira e o que era verdade.

Mas o exercício foi interessante. Deu para entender que é preciso ter envolvimento para atuar, para poder convencer sempre o seu público de que aquilo tudo é verdade. Tem que ter concentração para não rir dos seus colegas te analisando e acima de tudo, criatividade na hora de improvisar.

Ok, amigos atores. Eu começo a esboçar uma ideia do que vocês passam todos os dias. Não é nada fácil. Vou lembrar disso quando começar o casting para o inter.

Máscaras


Nunca parei para pensar o que seria uma aula de direção de arte. Sei que cada professor tem sua metodologia, mas a maneira como estou aprendendo está realmente me agradando.

Transformar as palavras do roteiro em ambientes para a gravação parecia para mim algo impossível. Mas eis que um singelo exercício abre a sua mente.

Já havia colocado aqui um post intitulado “Ponto de vista”. Pois é, começamos assim. Olhar nosso objeto e tentar representá-lo com palavras e depois em figuras.

Nesta aula, por exemplo, passamos por esta etapa. Em seguida, tivemos que preparar máscaras.

A procura pelos materiais (atadura gessada e gazes) foi meio desesperadora. Onde encontraria material para produzir gesso? A dica é: casas de produtos cirúrgicos ou ortopédicos. Não invente de ir em lojas de estética que eles superfaturam o valor, ok? Sem contar que você não vai achar a atadura branca, só colorida.

Com os materiais em mãos, lá vamos nós produzir as máscaras. Quase voltei a ser criança. Colocar a atadura molhada na cara do colega e moldar a cara dele é como brincar de massinha. É super divertido e lúdico. O problema é quando chegou a minha vez de ser o molde.

Pense em ficar na escuridão total. É isso aí. Tampam seus olhos e começam a colocar as faixas. A única coisa que fica para fora é o seu nariz. Ok, você consegue respirar. Mas ter a sensação da boca selada não é nada legal.

São poucos minutos. No máximo 6 que você fica ali imóvel, sem poder tossir (sim, só porque você não pode, sente vontade), rir e falar. A comunicação com os colegas é “resolvida” a partir da mímica.

Quando seu amigo termina o trabalho e tira a máscara de você, a sensação é nascer de novo (não lembro como nasci, mas deve ser parecido). Senti como se tivesse sido puxada da escuridão e como se estivesse respirando pela primeira vez na vida.

Aquele cheiro de gesso na sua cara não é nada legal. Mesmo depois de se lavar muito, você encontra resquícios de gesso em você.

Apesar desta experiência quase traumática fiquei super feliz de ver o meu rosto ali, modelado num gesso. Mal posso esperar para as próximas aulas.Acho que direção de arte vem ser uma das minhas preferidas.

Fila de hospital


Quer ver o ser humano vulnverável? Vá ao pronto-socorro. É inacreditável como vemos as pessoas tão diferentes nos aspectos físicos, mas necessitadas de uma mesma coisa: socorro.

Por causa de um resfriado que me derrubou legal, eu tive que ir hoje. E olha que fui em um hospital do meu convênio. Logo, não é tão desesperador quanto um hospital público.

O que mais me chamou a atenção foi o medo dos homens enquanto esperavam ser atendidos. A cara deles era de pânico, enquanto que a maioria das mulheres doentes estavam só com cara de doentes.

O pavor na cara deles aumentava quando de repente escutamos os gritos de uma criança que provavelmente ganhou uma injenção. Neste momento, um rapaz que poderia ter o apelido de “armário”, por causa do tamnho, fez menção de fugir, mas a médica chegou e chamou pelo nome dele.

Tenho certeza que ele estava com muito mais medo do que a criança que levou a picadinha.

2011


Eita! Quase um mês sem passar por aqui tem grande explicação: correria de final de ano!

Na verdade, confesso, foi mais falta de organização da minha parte para aparecer por aqui já que consegui atualizar o Cadernos com a Camila (na correria também, mas deu certo).

Balanço de 2010?
Ano bom. Boas realizações, estágio novo, kilos a mais, mais paciência (tenho que melhorar ainda….), bolso amarelo, novos aprendizados.

Ano 10!

O fechamento do ano não poderia ter sido mais fofo. Natal em família e agregados…foi uma delícia ver todo mundo junto.

Ano novo na tradicional praia com namorado e família….uma mistura de areia, mar, piscina, sorvete, sol e chuva.

E 2011 já começa com a melhor surpresa de todas: um pedido de casamento. É….2011 será incrível!

Bizarrices da madrugada


Ontem fui assistir Harry Potter com o namorado e amigos. Fomos em uma sessão tarde para evitar aquelas adolescentes histéricas que gritam toda vez que algum protagonista aparece pela primeira vez. Na saída uma surpresa: quase chegando em casa, paramos em um farol.

Quando olhamos para o lado, vemos um rapaz de pijama com um facão na mão e tentando acertar o galho da árvore na maior lerdeza da face da terra. Sem contar que o portão da casa do cidadão estava escancarado. Eu pergunto: o que faz um cara às 02hs sair de pijama com um facão para tirar o galho alto da frente do portão dele?

Só sei que rendeu boas risadas.

Salão do automóvel


O que é que a gente não faz pelo namorado? Ontem, pela primeira vez na vida, fui ao salão do automóvel.  Realizado em São Paulo, no Anhembi, próximo ao metrô Tietê, tive que desembolsar R$ 40 para ver carros exóticos e modelos pra lá de sensuais com seus peitos (ou pernas) de fora e sorrisos-pronto. Mas tudo bem, o namorado queria ir e resolvi fazer companhia.

Levamos juntos a cunhada e uma grande amiga e lá vai o quarteto de metrô (é óbvio que não iríamos pagar R$ 25 pelo estacionamento) até a exposição. Chegando lá, uma pequena fila para pegar o ônibus que fazia o trajeto gratuito da estação ao salão.

Eu imaginava que seria cheio, mas não cogitava na lotação. Eu, com a minha altura toda (1,59m) consegui ver pouca coisa por causa dos marmanjos que se espremiam nas grades para tirar fotos  (mais das modelos do que dos carros, eu garanto). O mais hilário era as tentativas destes mesmos marmanjos em xavecar a loira (tinha morenas também) que estavam postadas aos lados dos carros mais caros que já vi na vida.

Coitados!  Só tenho a dizer isso. Voltando à feira. Devo resssaltar que o negócio é organizado. Os corredores são largos, os stands são incríveis e não vi nenhuma confusão. Só que estava muito calor.

Para você ter uma noção: andar por todos os stands você leva mais ou menos 3 horas! Sim, três horas caminhando para lá e para cá, se expremendo aqui e ali e tentando ao máximo dar uma olhada em algum possante. Confesso que senti raiva daqueles pais babões que seguravam bebês quase recém-nascidos em meio a uma multidão que anda com o pescoço virado para o lado.

Trombar em alguém é sinônimo de estar na feira. Faz parte, quase como a lotação no horário de pico do metrô.

Mas apesar dos pesares, foi legal a experiência. Posso dizer que já fui, mesmo que não lembre da metade dos nomes dos carros, e ainda ganhei um post pro blog! Yah! rs

É isso aí. Pra quem curte, o Salão do automóvel vai até o dia 07/11 no Anhembi. http://www.salaodoautomovel.com.br/
Vá de tênis, roupa confortável e máquina fotográfica com memory card e muita bateria. Ah, não esqueça da paciência e bom passeio.

As bruxas estão por aí


Depois de uma semana corrida e puxada, sexta-feira 22h30 torna-se um momento agradável. Hora de ir pra casa.

Saindo da faculdade, me deparo com duas bruxas, literalmente. Duas mulheres vestidas com chapéu (chapéu perdeu o acento?) de cone, roupas roxas e cheia de lantejolas.

Não sei porque,..mas lembrei que no mesmo dia tem eleições. Engraçado…eleger o presidente e depois partir para o feriado de finados. Será que tem alguma relação oculta nesta relação? É para se pensar (teoria da conspiração).

Espelho


Como nada se cria, procuro sempre um espelho para me inspirar

Sabe aquele professor que faz valer a pena pegar uma hora de trânsito só para assistir à aula dele? Sabe aquela matéria que te faz ir todas as aulas mesmo que não tenha chamada? Sabe aquele conteúdo que te faz pensar não só na disciplina como na sua própria vida? Pois é…eu tive isso este ano.

Confesso que a primeira aula de quinta-feira foi sempre a mais aguardada da semana. E não é porque estava perto do final de semana não!! É porque o professor é realmente muito bom.  Á primeira vista, você não dá nada. Um cara magrelinho do tipão nerd que chega sem carregar material nenhum. A aula dele só é giz na mão. Ele era daqueles que inicia a aula às 19h em ponto e prende a sua atenção até o bater do sinal.

Antes que as mentes maliciosas se manifestem quero deixar claro que não me refiro a beleza (eu não vou pra faculdade ficar babando em professor), mas sim ao conteúdo. Ele sabe muiito. Desde citações inacreditáveis de livros que você nunca ouviu falar, falando a página, parágrafo e tudo milimetricamente igual, até analogias que você nunca parou para pensar.

Falando assim até parece que ele é o nerd insuportável, mas não. Você pode conversar sobre qualquer assunto: desde Crepúsculo ao pensamento de Freud sobre a sociedade. É inacreditável. Tão jovem e já com doutorado e livros lançados, esbanja simpatia e conhecimento.

Pena que ontem foi o derradeiro dia de aula com ele. Podia ter mais dois anos que a gente não enjoava. Tenho certeza que muitos da minha turma ou que já tiveram aula com ele, pensam igual.

Já fizemos nossas homenagens: milhares de maçãs no dia dos professores, uma instalação de giz na mesa da sala de aula e ontem aplausos quando ele anunciou que o programa estava terminado.

É realmente o espelho que eu estava buscando. Encontrei ali…na minha segunda faculdade.Foi vendo pessoas assim que me entusiasmei a seguir em frente e entrar de vez no mundo acadêmico. Um dia ainda serei professora universitária e espero chegar perto do que ele sabe.

Olha só o que ele fala sobre ser professor:

“Os melhores professores que tive eram professores por vocação.
Não faziam das aulas um bico ou complemento de renda. Era sua diversão e, por coincidência, seu trabalho.
Ensinar, para eles, era parte de um processo de aprendizagem: os melhores professores que tive não sabiam apenas ensinar, mas tinham uma vontade constante de aprender.”
Leia mais.

Você e os signos



Olá, pessoal! Tudo bom?
Desta vez eu apareço por aqui para pedir a ajuda de vocês! Na faculdade temos que criar um roteiro de documentário sobre signos do zodíaco e gostaria muito que vocês respondem à pesquisa abaixo. É simples e mantém total anonimato para vocês serem bem sinceros.

Para quem desconfia de links bizarros, aviso que é o formulário do google docs.

Pesquisa, clique aqui ou

https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dERURlEwenlVdmxqaGMtdTY4U3MwTkE6MQ

Credenciais


Quando eu era adolescente, costumava ir todo ano aos shows da dupla Sandy & Junior e também Zezé Di Camargo e Luciano.  Sempre me encantava e ficava emocionada com a produção do show e com a oportunidade de ver os ídolos ali na sua cara.

Já perdi a conta de quantas vezes tentamos entrar no camarim. Horas e horas esperando após o show e aquele segurança até que simpático dizia que não era possível. Batia aquela tristeza de ver que algumas pessoas conseguiam e eu nunca, mas eu tentava ficar feliz sabendo que eu pelo menos tinha visto o show o mais perto do palco possível.

Cresci e desancanei de chegar perto de artista. Ainda não fui a sortuda que ganhasse sorteios de rádio, fã-clubes etc…então…achava melhor nem ficar pensando nisso. Eu ia pro show, curtia, comprava cd e dava o meu jeito de imaginar como seriam os meus ídolos de perto.

Anos se passaram….hoje faço estágio em uma rádio bem famosa. É incrível ver como tudo funciona e a cada dia fico mais encantada pela profissão. Aí…quando eu menos esperava, tive que acompanhar as sortudas ao camarim de uma dupla sertaneja.

Chegamos cedo, horas antes do início, e a primeira surpresa aconteceu: recebi a minha credencial. Meu nomezinho tava lá….e pendurei com toda a alegria no pescoço, por cima da camiseta da rádio. Estava radiante.

A otura surpresa foi como as pessoas do local e da produção do show me trataram. Estava tão acostumada a ser ignorada pelos seguranças e equipe que demorei para raciocinar que eu estava sendo tratada como alguém e não uma fá enlouquecida.

Conheci as ouvintes e vi nos olhos delas aquela expectativa que eu tanto tinha quando ia aos shows, só que desta vez, elas sabiam que iam conhecer seus ídolos de perto.  Momentos antes de entrar no camarim, eu percebi que fui ficando eufórica por elas…que eu daria tudo para anos atrás está ali e poder abraçar quem eu tanto escutava no rádio.

Eu estava ali, dentro do camarim..vendo a dupla prestigiada, milhares de jornalistas doidos para uma foto e uma rápida entrevista e a equipe de produção correndo para lá e para cá acelerando todos para que o show pudesse começar. E ninguém tentou me tirar dali. Pude ver tudo de pertinho e finalmente entendi o que são os bastidores.

É pauleira, tudo acontece muito rápido que nem dá tempo de ficar muito ansioso para o início. Quando você pisca, já sairam todas aquelas pessoas do camarim e já estão te dando as camisetas que você deve jogar para o público antes do show.

É tudo muito rápido…quando o show começa você consegue sentir a adrenalina dos fãs que não entraram no camarim e o sorriso enorme daquelas que entraram e ficaram aqueles poucos segundos ao lado da dupla, mas que valeram toda a espera.

Foi inacreditável e muito legal ver como funciona um grande show. E olha…depois dessa eu entendi porque é tão caro. Tanta gente trabalhando ali atrás das cortinas, horas em pé, correndo para lá e para cá para garantir que você, fã, tenha o melhor show da sua vida.

Batata frita, infância e risadas


Rever aquela sua amiga de infância, que você conheceu aos 5 anos é algo maravilhoso. Sua companheira de brincadeiras, risadas, choro, brigas e acima de tudo, de conselhos.

Foram anos e anos morando no mesmo prédio e revezando entre o 131 e o 313. Madrugadas brincando de barbie ou tentando zerar algum jogo do super nintendo. A adolescência chegou e fomos deixando o faz-de-conta de lado e vendo que a vida não era tão simples como a da boneca.

A nossa primeira grande separação foi quando mudei de prédio, mas demos o nosos jeito de continuar nos falando. Terminamos ensino médio, entramos na faculdade…nos formamos…as circunstâncias da vida nos afastaram um pouco…já não era todo final de semana juntas, mas de uma coisa eu ainda tenho certeza: todas as vezes que nos vemos é aquela alegria!

O sentimento de criança volta e a gente ri, come batata-frita e relembra de como a vida era mais simples naquela época.

Hoje somos adultas e nossos caminhos quase nunca se cruzam..mas quando encontramos um jeito..é aquele gostinho de felicidade. Afinal são 18 anos de amizade e aquela frase clichê de que ” a amizade é como o sol, não precisa vê-lo todos os dias para saber que existe”, serve para nós duas.

Mais que uma amiga, é aquela irmã (oriental, tanto na etnia quanto no sentido de conselhos) que eu sei que posso sempre contar. Ainda mais que abob e berin se encontraram por acaso e se combinaram bem melhor que qualquer salada.

Tira gosto


Em breve irei publicar dois textos que fiz para a faculdade que ficaram geniais, na minha opinião. Um escrito junto com a Bruna Marques, intitulado “o suspense no chuveiro de Hitchcock” no qual a gente analisa juntas a cena do chuveiro em Psicose. O outro também feito com Bruna Marques e Mayara Picoli: uma análise do filme de Dogville sob o ponto de vista de Brecht.

Olha…adorei o resultado..em breve aqui =)

Sexta-feira 13


Hoje é o dia do azar. Dia da macaca solta, no qual a superstição põe as caras para fora e tudo que dá errado é culpa dela. Bater três vezes na madeira para isolar o azar, carregar pimenta no pescoço, sal grosso ou olho grego na bolsa, não passar embaixo de escada, fazer figas e evitar gatos pretos são apenas algumas delas.

Quem nunca carregou pimenta para afastar mau olhado?

Em uma pesquisa rápida no google o “bom” e velho wikipedia conta que o número 13 é mal visto pela numerologia. E o motivo seria que o 12 é o número completo. Exemplo: 12 meses no ano, 12 apóstolos de Jesus e 12 signos do zodíaco.

Junta o número 13 com uma sexta-feira na qual Jesus foi crucificado e eis a lenda: Sexta-feira 13 é o dia da má sorte.  Se quiser um viés histórico, foi em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira claro, que a ordem dos templários foi considerada ilegal pelo rei da França, Filipe IV. Os membros foram presos e torturados a mando do rei. Que azar, não?

Na mitologia também encontramos uma justificativa para essa data ser tão temerosa. Durante um banquete para 12 deus, o 13º chega e arranja uma grande briga que termina em morte.

Coincidência ou não, foi em uma sexta-feira 13 que foi decretado o AI-5 aqui no Brasil. Lembra do estado de sítio? Pois é….

Dizem que devemos evitar gato preto....mas ele parece uma ameaça?

Dia das bruxas, traição e medo são uma boa pedida para lançar filmes sobre o tema. Não é à toa que tem um que chama “Sexta-feira 13”. Confesso que nunca assisti porque não sou do gênero terror.

Para finalizar este post, coloco algumas dicas do site sextafeira13.com para o que não devemos fazer no dia a dia…ainda mais hoje em pleno dia do azar.

Pé direito –  Devemos entrar em qualquer lugar, sempre com o pé direito, para não ter azar.

Casamento – A maior parte das noivas ainda fazem o que a velha superstição manda: usar algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul no dia do casamento. O noivo não pode ver a noiva antes da cerimónia, senão não será um casamento feliz, quem quer arriscar?!.

Despedidas – Nunca se deve despedir de um amigo numa ponte pois jamais o verá! (essa eu não conhecia)

Eu não arrisco deixando a carteira no chão

Carteira no chão – Não devemos colocar a carteira no chão se não quisermos perder dinheiro. (já ouvi que não podemos deixar bolsa no chão também)

Estrela Cadente – Ao ver uma estrela cadente, peça um desejo, pois vai realizar-se!. (Nunca vi uma)

Buda – O buda, virado para a parede, trás fortuna. (A personagem Ashling, de Sushi, faz isso direto rs)

Orelha Quente – Se a sua orelha aquecer de repente, é porque alguém está a falar mal de si. Nesse caso, vá dizendo o nome dos suspeitos até a orelha parar de arder. Para aumentar a eficiência do contra-ataque, morda o dedo mínimo da mão esquerda: quem está a dizer mal morderá a própria língua.

Objetos Perdidos – A maneira mais eficiente de encontrar algo que desapareceu é dar três pulinhos para São Longuinho. (Já usei muitooooo…até encontrei as coisas…será que é real?)

Espelho partido – sete anos de azar!!  (clássica!! Mas por que 7? Não deveria ser 13?)

Guarda-chuva – Nunca abra um guarda-chuva dentro de casa, pois trás infortúnio e problemas aos familiares. (já ouvi que dá goteira na casa)

Garfo – Deixar cair um garfo indica que a pessoa receberá uma visita masculina (bom para as solteiras, né?)

Cadeira de balouço –  Deixar uma cadeira de balanço balançar sozinha é um convite para os demónios se sentarem nela (medoo)

Todas essas superstições, eu retirei daqui. Só o que está entre parênteses é de minha autoria.

Bom..não sei se isso é real ou não, mas não me arrisco. Fora que é garantia de risadas =)

Primaiada reunida


Uma das grandes vantagens de se ter uma família grande é a quantidade de primo que você pode ter. Mais legal ainda quando crescem, arranjam namorados, casam ou têm filhos. O número pode aumentar significamente.
No início éramos 8: eu, Allan, Thali, Gi, Rodrigo, Ronan, Cintia e André. Costumávamos nos encontrar nos Natais na casa da vovó e em alguns dias da mães ou pais. Dependíamos de nossos familiares para poder juntar todo mundo e ter as risadas garantidas.

Anos se passaram. Somos 16! E depois de muito planejar, marcar e desmarcar, conseguimos reunir a primaiada. Marcado com 1 mês de antecedência, a noitada prometia muita pizza, fotos velhas e a atração da noite: a nossa priminha fofa de dois anos, Mirella. Tudo bem que dois faltaram, mas mesmo assim foi memorável.

Não foi preciso bar, nem bebida alcoólica. Bastou ligar o playstation para os apaixonados por futebol e entregar para mim e pro Thiago aqueles brinquedos de madeira que te fazem quebrar a cabeça para desvendar o mistério (estilo daqueles cubos mágicos).

Dos três que tentei, só solucionei o das argolas sem ajuda, confesso. Mas isso não importa tanto. Valeu a reunião e o doce da Thali, claro. Prometo que da próxima teremos tijolinho também e desejo que a gente consiga ao menos tornar esse encontro semestral. Foi ótimo!

Da esquerda para a direita: Valéria, Mirella, Ronan, Thiago, eu, Allan, Marcela, Rodrigo, Sérginho, Ageu, Rodrigo, Gisella, Fernanda e Thalita

Fim de férias


Julho está chegando ao fim e com ele as minhas férias. Opa, que férias? Da faculdade.  Trabalho continuo firme e forte. hehehe
Não sei por que, mas me bateu aquela vontade de fazer como a Bridget Jones: um balanço do que passou.  Preparados?

Kgs perdidos: não interessa (aha – risada maléfica)
Encontros com amigos que não via há tempo: 3
Livros lidos: 2
filmes assistidos: 5
Posts publicados: 13
Exame do Delf: aprovada!

Ok, acho que já deu para entender como foram essas férias. Pude descansar bastante, dormi 8 horas por noite: olha só que maravilha! Me sinto mais leve e preparada para a maratona que vem por aí! Ok, acabo de perceber o quão inútil foi este post. Mas como já escrevi..vai pro ar. Ainda bem que está no bate papo…papo furado, deveria chamar.

Despedida


Confesso que é difícil dizer “tchau”. Não aquele tchau que você diz quando sabe que vai ver a pessoa no dia seguinte, mas aquele que você sente que é mais prolongado. Não chega a ser um “adeus”. Ok, pode ser um “adeus” à aquela rotina.

Se não fosse por ela, eu não teria arranjado um emprego. Aliás, indo mais para o passado, foi com ela que aprendi a ser nerd e entender que não preciso dar satisfação a ninguém. Posso rir alto, gostar de coisas fúteis e ao mesmo tempo apreciar cineastas renomados. Não preciso ter vergonha de assumir quem sou. Aprendi tudo isso com ela.  A garota sem papas na língua que sempre foi sincera: na amizade e nas broncas.

Nutrimos coisas iguais: profissão e paixão pela dança do ventre. Gostos musicais ora se juntam, ora se distanciam. Filmes, eu aprendo muito com ela. Livros, compartilhamos ideias e divergimos em alguns gêneros.  Mas não brigamos por isso.

Depois de um ano trabalhando juntas, ela se foi. Para outro lugar. Um lugar que ela gosta, disso eu tenho certeza. A despedida foi uma mistura de tristeza por não vê-la mais todo dia, mas alegria por saber que ela vai seguir firme no que gosta. Só posso desejar felicidades e sucesso e nem preciso ficar muito triste, porque a amizade continua. Demorei para escrever aqui porque não achava palavras dignas, mas como ela mesmo me lembrou que posso ser quem eu sou, saiu isso. (risos)

Uma nova descoberta


Quem me conhece sabe muito bem que adoro fazer cursos. Sim, sou nerd de certa forma e não tenho problema para assumir isso. Nestas férias, eu não poderia ter feito diferente. Depois de tanto reclamar que estava cansada por causa da rotina trabalho-faculdade-francês, eu não aguentei e me inscrevi em um curso de férias. Mas calma lá…foi curtinho..de 1 semana só…

Desta vez resolvi me aventurar pela sonoplastia. Como não entendia NADA, fui para um curso básico que a própria Cásper Líbero ofereceu. O diferente de todos os outros que fiz por lá, é que dois amigos de sala também embarcaram na minha. Confesso que eu esperava um curso mais prático, mas tive que lembrar que era básico iniciante e que aprendi um bocado de coisas que nem imaginava que existiam. E de quebra descubro que gosto de fazer rádio.

Digo isso porque tivemos que fazer um spot de até 60 segundos. A ideia era escrever, fazer a locução e, principalmente, editar. Pois bem, os grupos foram sorteados (claro que não caí com os amigos, lei de murphy é real mesmo rs) e nosso tema era LIXO. Bolar o texto foi fácil em comparação à escolha das trilhas. É difícil editar com três cabeças pensando, mas no final tudo deu certo. Nosso spot ficou pronto e vai ao ar na rádio gazeta AM. Grande emoção!

Dedico este post a isso: o spot sobre lixo. A minha voz aparece no final, logo após a do Paulo. A primeira voz é da Izadora.

Disponível também no UOL MAIS

E aí, o que acharam? Será que tenho futuro nisso? Eu espero que sim, porque foi muito legal. Hoje é o derradeiro dia de curso. Já está batendo aquele sentimento: mas já acabou? Ok, depois eu escrevo outro post contando mais (rs).

Shrek chega ao capítulo final (?)


E a saga “Shrek” chega ao fim, aparentemente. Estreou nesta sexta-feira o capítulo final da série que tira sarro dos contos de fadas e foi com grande expectativa que fui ao cinema conferir meu ogro favorito.

Mas, tive uma pequena decepção. Shrek para mim era um grande tirador de sarro das histórias infantis e a cada episódio havia um mix de paródias dessas histórias regado a muitas piadas e bom humor. Desta vez foi diferente. Fomos literalmente introduzidos ao conto de Rumpelstiltskin, aquele duende que faz o acordo com a princesa: ele promete transformá-la em rainha se ela der o seu primeiro filho a ele.  A recisão do contrato era advinhar o nome dele tão complicado. Está lembrado?
Veja o vídeo abaixo da série “Contos de fada” da TV Cultura.


Pois é, desta vez o conto manteve as suas características na animação da DreamWorks, quase sem pitadas de risada. Shrek está entediado por não ser mais temido pelos aldeões. Juntando a isso, vem a rotina de cuidar dos seus trigêmeos. Cansado de tudo isso, assina um acordo com Rumpelstiltskin, que lhe promete um dia de ogro.

Aqui começa a trama. Todos estão diferentes, Burro não conhece Shrek, mas continua cantarolando, o Gato está mais gordo do que nunca e a Fiona é uma ogra revolucionária que tenta, junto com outros ogros, derrubar o reino de Rumpelstiltskin. Como todo vilão, Rumpelstiltskin faz de tudo para que Shrek não cumpra a recisão do contrato que, no caso, é o beijo do verdadeiro amor.

“Shrek para sempre” ficou parecendo um desenho cheio de “moral da história”com apenas alguns momentos engraçados garantidos pelo Gato de Botas e o Burro. Se esta foi a real despedida da animação, deixou muito a desejar.  Não vi a cópia em 3D, mas acho que nem isso salva o roteiro fraco do capítulo final.

Veja trailers


Esse cara existe?!


No meio do frisson “Saga Crepúsculo” duvido que não haja um ser do sexo feminino, independente da idade, que não tenha alguma vez sonhado em ter o cara perfeito na vida. Vampiros e lobisomens a parte, venho falar de outra coisa, mas do mesmo assunto.

Na faculdade somos desafiados a realizar coisas que antes a gente nem parava para pensar sobre. E tem uma matéria, aliás, um professor, que adora botar nossa cabeça para funcionar. Pois bem, o tema do trabalho era discutir o que é a realidade, quem está falando a verdade e outras questões que filósofos ficaram anos discutindo e que nós da casa dos 20 anos devemos começar a refletir.

O que é a realidade? Difícil responder porque ela é uma experiência individual única já que está diretamente ligada à consciência (Edmund Husserl). Pensando que a consciência nunca é pura, é sempre alguma coisa, pode-se dizer que ela se dá a partir da experiência. Aí está o problema. Como ninguém passa pela mesma experiência que o outro, ela só tem significado dentro da consciência de cada um. É complicado fazer o outro saber o que você passou, ele pode ter uma ideia. O engraçado é que mesmo que ele passe por uma mesma situação, a experiência para ele pode ser diferente da sua.

Ficou complicado? Vamos simplificar. Desta vez, resolvi ficar na frente das câmeras e aproveitar a minha semelhança com Ana Luisa para colocarmos em prática a teoria que escrevi precariamente (a aula foi infinitamente melhor) . Livia (eu mesma) acredita que tem no namorado perfeito, mas a sua irmã Ana acha que ela inventou esse cara. (Foi por causa disso que iniciei o post falando de namorado perfeito). As duas têm certeza da sua versão da história…mas e ai, ele existe? Espero a sua resposta, mesmo que seja algo que diga para eu nunca mais atuar (rs).

Grupo: Ana Luisa Pacheco, Bruna Marques, Caio Ramos, Livia Di Bartolomeo e Mayara Picoli.

Vida em cena


Ontem foi um dia um tanto especial. Desafiador, confesso, tenso e ao mesmo tempo cheio de alegrias. Na Cásper, gravamos nosso teleteatro. Nossa primeira grande produção de TV.

Um grupo de mais de 20 alunos com personalidades distintas se viu unido para criar um programa do nada e ainda fazê-lo ao vivo. Medo e ansiedade acompanharam toda a pré-produção: desde a escolha dos cargos, ao roteiro e primeiras execuções. Brigas, discussões, novas amizades, ex-amigos. Rolou de tudo.

Correria total! Roteiro, atores, figurino, ensaio, gravações de externa, vinhetas, ensaios de novo, cenário, produção…corre e corre pra lá e pra cá. E ontem, ver tudo aquilo ali na nossa frente, arrepiou. Mas como Murphy existe, algo tinha que dar errado. E desta vez a culpada foi a nossa aliada diária: a tecnologia.

Fomos exportar os VT’s e o render do final cut era mais lerdo que uma tartaruga. Na hora de passar para a mini dv…não gravou…desespero. Nos 48 do segundo tempo, conseguimos entramos no ar.

Meu coração batia muito forte quando o diretor pediu silêncio momentos antes de gritar ação.

Todos no set concentrados.
Os olhos brilhavam.
Começa a música e o mímico entra em cena.

Quase fiquei sem ar tamanha foi a alegria de ver todo o trabalho concretizado ali, na nossa frente. Me segurei para não deixar cair uma lágrima. Houve alguns problemas, é claro, somos todos iniciantes, mas ver todos ali, juntos…foi algo maravilhoso.

Quando tudo terminou, sorri e pensei: “Mas já acabou?” Pois é, acabou…e para quem não estava lá, coloco aqui um aperitivo: a vinheta de abertura que deu tanto trabalho a mim e a Mayara Picoli. Foi um sábado cheio de trabalho, expectativa, mas regado a muito chocolate e cooperação. Sem palavras para definir o auxílio que algumas pessoas queridas nos deram. Só tenho a dizer: muito grata!

Sintonize sua história


No dia 02 de junho coloquei aqui no blog um post chamado “ Radionovela”. Nele eu falava de um programa que fizemos para a disciplina de produção de rádio. Após ouvir algumas críticas construtivas, resolvemos mudar o sentido do nosso programa.

Deixou de ser radionovela e passou a ser um programa onde as pessoas enviam as suas histórias e nós da rádio fazemos a encenação. O tema desta edição é: choro de mãe, baseado no conto escrito dia 26 de abril de 2010.

O resultado você vê aqui.

Na locução: Ana Luisa e Mayara Picoli

Voz do alfinete: Rafael Fillipini (Sintonize a sua história)

Vozes da vinheta de abertura: Mayara Picoli, Renata Canales, Marcelo Viesti e Guilherme Cintra

Alfinete Rádio Ramos: Livia Di Bartolomeo e Bruna Marques

Edição: Robertinho

Você participaria deste programa?Mandaria a sua história? Dê a sua opinião, ela é muito importante.

Radionovela


Fazer faculdade tem as suas vantagens. Na hora de fazer trabalho em grupo, as risadas são quase garantidas. Ainda mais quando nenhum integrante é ator e resolve, mesmo assim, fazer uma radionovela. É deste trabalho que venho falar.

Para a disciplina de Produção de Rádio, devíamos criar um programa: jornalístico, musical, radionovela..enfim… o que a nossa criatividade permitisse. Baseada no texto que escrevi em 29 de abril, Choro de mãe – que por si só já é baseado em fatos reais-, resolvemos fazer uma radionovela.

Como era uma adaptação, escrever o roteiro foi mais simples. Numa noite de terça-feira, na mesa da cantina, eu,  Ana Luisa, Bruna Marques, Caio Ramos e Mayara Picoli, sentamos e escrevemos o roteiro. Marcamos a gravação e fomos à caça dos sons que comporiam nosso trabalho. Resolvemos encarar nós mesmos os papeis de atores para aumentar a diversão.

Chegado o dia de gravar…altas risadas. Na hora que era para chorar, eu ri. Na hora de falar, o Caio se perdeu e a Mayara deu um show com um sotaque tirado não sei de onde. A Ana fez dois papeis graças a sua capacidade de emitir sons diferentes quando ela fala, sim ela é uma dubladora. E a Bruna como sempre atenciosa e porque ela acha que tem a voz fina, foi a criança da radionovela.

Contamos com a ajuda do Robertinho, que trabalha lá na Cásper. Ele deu uma super força na hora da gravação, mas não deixou de rir com as nossas presepadas.

Ouça pelo Uol Mais aqui

Copa do mundo e dia dos namorados


Junho começou. E com ele veio o frio em São Paulo. Mas este post não é para falar do frio, mas sobre outro fenômeno que não é necessariamente da natureza…
Está chegando dois grandes eventos para o comércio: Dia dos namorados e Copa do Mundo.

E ai, o que vai esquentar e encher os bolsos dos vendedores? Corações apaixonados e chocolates caros ou tudo com o logo do Brasil? Meu palpite é uma mistura dos dois…mas..acho que desta vez o amor está ganhando.

Digo isso porque todas as propagandas visuais em foto, cartaz etc, são com dois pombinhos apaixonados: Boticário e sonho de valsa estão investindo pesado. Mas…é passear pelas vitrines que vejo uma situação inversa: O verde-amarelo domina camisetas, almofadas, calcinhas, lençois e tudo o que você imaginar.

A pergunta é: por que não juntar os dois? Coração verde-amarelo comendo chocolate com quem se ama? Eis algo que o comércio ainda não percebeu…acho que poderia vender bem.

Se você tivesse que escolher, ficaria com qual? Entraria no ritmo de Waka Waka da Shakira ou na mistura de O Boticário?

Waka Waka

Boticário 2010

Vous parlez français?


Uma das minhas paixões é estudar línguas, em especial a francesa já que desde pequena sou fascinada pela Torre e pelas maravilhosas paisagens que, por enquanto, vejo a partir de filmes e fotografias. Em 2005 resolvi iniciar os meus estudos e hoje venho colocar aqui uma redação que tive que fazer com 10 palavras (em negrito) e que foi parar no blog da Aliança Francesa. Legal isso, fiquei feliz!

Un jour,  j’écoutais de la musique  sur  mon baladeur quand mon mentor est arrivé et m’a dit que si je n´étudiais pas, je me escagasserais dans les tests. C’était la galère quand j’ai entendu ça, mais j’ai décidé de changer ma vie.
Ma première tâche était d’écrire un essai sur un thème libre, mais je n’avais aucune idée de ce que je devais dire. J’ai zappé les boutons à la télévision et j´ai même fait un remue-méninges pour voir si je retrouvais de l´inspiration. Les idées ont commencé  à arriver, dans un crescendo….
J’ai décidé d’écrire une version du cheval de Troie. J’ai appelé mon professeur dans le mobile et il a aimé l’ idée. J’ai lui ai  envoyé une version définitive et une variante. Le résultat ? Je les ai réussis avec un 10 !

É só escrevendo para pegar a prática mesmo. E, em junho, tem Delf…vamos que vamos

Salut!

Jogo de palavras


Sou daquelas pessoas que não acredita no acaso. Porque o acaso é uma ocasião imprevista que acaba produzindo um fato. Será que acredito em coincidência? Acho que ainda não é esta palavra, pois aquilo que se realiza e acontece ao mesmo tempo não causa tanto impacto. Acredito que a palavra certa é destino, uma combinação de circustâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inevitável.

Sim, chama destino. E só. Agora resta entender o porquê. Sabe aquele clichezão “o mundo dá voltas”? É, ele dá…afinal o dia passa…semanas, meses, anos e o inesperado acontece, é o destino. Só tenho a dizer isso neste post introspectivo.

Momento nostalgia


É tão engraçado como uma coisa te faz recordar a sua infância. O lançamento do primeiro cd solo da Sandy, agora Sandy Leah, foi suficiente para despertar em mim todo aquele sentimento de criança/adolescente de quando eu ia aos shows e assistia ao seriado que passava na Rede Globo. Alguém se lembra?

Graças ao youtube, achei ele dividido em 06 partes. Segue a primeira. Segue a primeira

Pra quem não gostava da dupla é legal olhar a carinha de infância deles e dos outros atores. Em 1998, a Mariana Ximenes ainda era um bebê e tava começando a carreira. Muito fofinha. Este primeiro episódio foi um especial para a emissora e só em 1999 que acabou virando seriado. Confesso que eu adorava! Também tinha 12 anos e tudo era lindo, morria de vontade de estudar no Liceu deles hehe. Nessa época eu estava na 6ª série e idealizava o ensino médio, achava que era igualzinho ao seriado (ó, doce inocência rs). Lembro até de quando uma amiga da escola foi figurante em um dos episódios…e eu gravei em VHS tentando encontrá-la ao melhor estilo “Onde está o Wally?”

Enfim…post curto mais para externar esse sentimento que bateu em mim ao ouvir o novo álbum dela. Segue vídeo da Sandy cantando no Caldeirão do Huck em 8 de maio de 2010.

Audiopasseio – Metropolitana 98,5 FM


Este post é dedicado ao trabalho que fiz junto com a Bruna Marques para a disciplina Produção de Rádio, chamado Audiopasseio.

A tarefa era sair pela avenida paulista com gravador na mão e falar sobre alguma rádio FM. Escolhemos a Metropolitana porque era uma das rádios que as duas já escutaram e ainda escutam algumas vezes.  O desafio era escolher o que falar…tem tanta coisa…mas o formato estava claro.

Íamos ficar as duas falando para o celular no meio da rua, mesmo que o som ficasse chiado, não tinha problema, era esse o objetivo mesmo

Quanto a experiência de fazer um trabalho desse:

O texto demorou um pouco pra sair, mas no final deu tudo certo. Do jeito que estávamos dava para fazer um programa com 1 hora de duração, mas conseguimos finalizar com 22’29”.  A escolha das músicas foi fácil, bastou olhar as dez mais pedidas do mês de abril.

A parte mais difícil foi lidar com as pessoas na paulista. Primeiro um cidadão vestido de lojas Renner da cabeça aos pés queria porque queria que a gente participasse de uma pesquisa. Falávamos que não dava e o cidadão ficava insistindo em vender o cartão de crédito. Meu…como existe pessoas inconvenientes nesse mundo!  Mal nos livramos dele, dois outros pararam na nossa frente e ficaram ouvindo a gente gravar. Até aí, normal..o ser humano é curioso e não pode ver gente gravando que já acha que é famoso.

Mas as duas criaturas ficaram esperando a gente dar uma pausa para entregar panfleto! PANFLETO!!! Pelo amoooooooooooooooorrrrrrrrr !!!! Não tem mais o que fazer não? Affe…sem noção.

Enfim, tirando essas bizarrices que só a paulista oferece para você o trabalho foi muito legal de fazer. Tive dificuldade com o Sound Forge pra editar, mas nada que uma fuçada aqui e outra ali não resolvesse o problema. O resultado você pode ouvir neste link.  Mas separe aí 22’29” do seu tempo,  pois, como eu disse, nos empolgamos e tá longo.

Novo trailer de “Eclipse”: e a Summit volta com suas jogadas de marketing!


Poster 02 do filme "Eclipse"

Na sexta-feira foi transmitido no programa Oprah a segunda (e última?) versão do trailer de Eclipse, da Saga Crepúsculo. Até aí não é novidade já que o filme estreia dia 30 de junho. Mas o que mais me intrigou é a diferença da campanha de marketing da produtora Summit com o filme anterior, Lua Nova.Foram inúmeras as cenas liberadas no youtube e os diversos trailer meses antes da première. Confesso que até cansou um pouco e ao assistir o longa no cinema, quase não houve surpresas..tudo já estava na internet.

Por que será que houve mudança? Eu tenho um palpite. Nem toda sequência de um filme faz sucesso. Lógico que há exceções como a trilogia “O senhor dos anéis” , que foi filmada toda de uma vez e dividida só depois, Harry Potter que tem sete livros e o saldo final será de oito longas, “Piratas do Caribe” etc, mas há grandes fiascos como “Efeito Borboleta” e “Premonição”. Para mim seria esse o motivo da exaustiva campanha de Lua Nova: garantir a fidelidade dos fãs de Crepúsculo e atiçar novos seguidores que desejam uma mordida de Edward.

O resultado foi algo surreal. Enquanto “Crepúsculo” faturou US$ 250 milhões, “Lua Nova”passou de US$ 700 milhões. Agora que os fãs já estão enlouquecidos e aguardam ansiosos a estreia, os tabloides investem no “namoro”entre os protagonistas e atiçam para a polêmica da quarta adaptação. Será que “Amanhecer” será dividido como Harry Potter? Não sabemos ainda, por enquanto só acompanho o que vem sendo publico a respeito desta febre.

“Na continuação de “Lua Nova”, Bella Swan precisa enfrentar as consequências de ser amiga do lobisomem Jacob Black e namorada do vampiro Edward Cullen. Ao mesmo tempo, a moça se vê aterrorizada por uma misteriosa onda de assassinatos em Seattle e o fato de estar sendo perseguida por uma maligna vampira. Baseado no terceiro livro da série iniciada em “Crepúsculo”.” (fonte: cinema em cena)

A primeira coisa que apareceu foi um teaser de 10 segundos do trailer 10 segundos liberados do trailer:

Dias depois, saiu o trailer completo trailer 01

O que mais me chamou a atenção, foi uma fã (medo dela) ter filmado a sua reação quando o primeiro trailer de “Eclipse” caiu na rede. Fã enlouquecida:

Pouco tempo depois, uma cena é liberada:

E na sexta-feira, o novo trailer Trailer 02:

Pra quem ainda não viu, o dvd de “Lua Nova” traz os bastidores de “Eclipse”:

Confesso que fiquei mais encantada com o primeiro trailer por causa da música e da fotografia. O segundo já entrega muito coisa, perde um pouco da surpresa. Mas a questão que fica é: será que este foi o último trailer antes da estreia? Posso estar enganada…quem sabe quando se aproximar da data não aconteça outro bombardeio?? Eclipse ocorre raramente, mas a publicidade…. Temos que aguardar só.

CAIXA PRETA ao vivo na rádio Gazeta AM


Esta faculdade de rádio e TV está me rendendo boas surpresas.  Na semana passada a sala recebeu uma tarefa de produzir um programa cujo entrevistado seria Paulo Lima, editor da revista Trip e apresentador-faz-tudo do programa Trip FM na rádio Eldorado.  Como estávamos para entrar em semana de provas e eu sabia que todos ficariam como zumbis, tomei a iniciativa de agilizar a produção deste programa.  O povo foi se juntando e fomos montando perguntas, pensando na estrutura do programa…tudo para no dia fazer a prova no horário anterior com calma e chegar tranquilo para a gravação que seria no estúdio de rádio normal.

Mas daí…a coisa ganhou proporções. Na segunda aula, que ocorreria o programa, ficamos sabendo que a professora deu um jeito de colocar a gente AO VIVO na Rádio Gazeta AM com a justificativa que estávamos bem organizados. Ó, céus! Foi uma odisséia!

Tudo bem que estava tudo pronto, mas foi uma pauleira! Tínhamos 10 minutos para achar trilhas, “treinar” locutores, definir fala-povo, depoimentos e vinhetas e ainda fazer um espelho decente! Coooorrreeee ….mas no final, deu TUDO certo! Os locutores destravaram rapidinho e ainda conseguiram entender as minhas mímicas de produtora (que aliás, preciso trabalhar melhor isso hehe).

Bloco 02 do programa CAIXA PRETA

Só rolou mesmo porque as pessoas se empenharam antes, durante e depois! Fiquei super feliz mesmo e estou emocionada que meu segundo programa de rádio já foi ao vivo!

Agradecimentos:

Um agradecimento especial a Camila Fink que lindamente criou o nome do programa!
A Tiemy também que ficou online no ning comigo praticamente o tempo inteiro,
ao Rafa que foi atrás das músicas,
a Mayara que deu seu jeito: na sua falta de tempo, ela conseguiu analisar o programa da Eldorado e contribuir com informações cruciais,
a Carol, mais estressada do que eu (hehe) que mandou muito bem na pré e pós-produção,
a Bruna que mais uma vez me socorreu nas pautas de cada bloco,
a Renata que teve toda a paciência comigo momentos antes de irmos pro ar,
ao Bruno Rava que pegou a bucha da produção executiva e me orientou sempre que foi preciso,
a Magaly, professora, que colocou a gente ao vivo e
aos locutores que toparam participar e mandaram muito bem! Enfim..a TODOS que de alguma forma se envolveram! Foi genial!

Pra quem ficou curioso, segue link!

Vencedor do Casperito 2009


Quase esqueci de falar sobre isso por aqui. Com a cobertura do Oscar lembrei que eu já ganhei um prêmio, em equipe, claro.
No ano passado, o primeiro trabalho prático que tive como estudante de rádio e tv foi criar uma história sem palavras em áudio com até 1 minuto. A dificuldade foi tremenda! Como fazer isso?

Lá se foram dois sábados a tarde!! A ideia do roteiro foi tranquila: um rapaz está na casa da namorada quando o amigo chama ele pra balada. Com uma desculpa esfarrapada, ele deixa a namorada e vai curtir. No meio da festa, uma garota se aproxima e “flerta” com o cara. Ele cai na dela, mas uma amiga da namorada vê tudo e liga contando o “bafão”. Quando o cara volta pra casa, lá vem a briga. E o nome da história: “A traição“. Clique no link para ouvir.

O trabalho não foi muito bem aceito pela professora e a nota no bimestre confirmou que ela esperava mais do grupo. Porém, no final do ano aconteceu uma grande surpresa!

Lá na faculdade tem, todo ano, uma premiação chamada “Casperito” e os alunos do primeiro ano podem participar. Aliás, tem até uma categoria específica para eles. Confesso que inscrevi esse trabalho quase sem esperanças, mas na hora H fomos premiado como melhor áudio dos alunos do primeiro ano! É isso ae!! aha uhu…o Casperito foi nosso!! eheheheh

2010 tem mais!

Elenco: Bruna Marques, Livia Di Bartolomeo, Mayara Picoli, Rafael Batista e Vinícius Peres

A= namorada
E = amigo
I = amiga da namorada
O = namorado
U = a outra

Gravando!


Trabalhar no Ikwa me exige uma atividade que eu, particularmente, gosto muito: fazer reportagens em vídeo. Para mim, cada matéria é um novo desafio que me entrego de corpo e alma porque eu aprendo muito com os entrevistados e comigo mesma. A cada gravação sinto que vou dando mais um passo e ao ver a matéria no ar, sinto que estou evoluindo. E dentro disso, tem vezes que um vídeo se destaca.

E esta semana foi ao ar uma matéria que com certeza vou guardar no coração pra vida inteira. “Duas carreiras ao mesmo tempo” foi muito especial para mim nem tanto pelo assunto, mas como a equipe resolveu abordar o tema. Ela fala de pessoas que têm dois empregos e mostra como eles lidam com a rotina puxada. E eu senti na pele o que é se dividir em duas para dar conta do trabalho.

Thumb da matéria que foi ao ar hoje, 03 de março de 2010

A ideia da duplicação não foi minha, mas veio num momento muito especial. Foi muito trabalhoso gravar, regravar, trocar e destrocar de roupa, decorar texto e ainda pedir que o Ikwa inteiro ficasse sem falar alto pra gente conseguir gravar as intervenções na matéria. Mas confesso que a dor no corpo e o cansaço compensou o resultado final e me sinto orgulhosa. Só tenho a agradecer por ter participado de algo tão legal.

Espero de coração que a gente tenha mais ideias criativas assim porque além de ter aprendido muito, a diversão foi garantida. Sei que este texto tá muito meloso, mas quero deixar claro que não foi encomendado, foi só a consequência de um trabalho bem feito: satisfação.

A alegria vem junto com o sentimento de: “será que o público vai gostar?”Eu espero que sim. Se você ficou curioso para ver a matéria, acesse aqui e não deixem de comentar, aqui ou lá, o que acharam.

Para ver todas as inserções, inclusive as que não foram para a matéria, veja o vídeo abaixo.  Participação do Newman me ajudando nas falas! Valeu,  Minhoca

Volta às aulas com tudo


O ano letivo mal começou e a faculdade resolveu fechar o cerco. Nunca me vi tão cheia de coisa pra ler na minha vida como agora neste segundo ano de rádio e tv. Confesso que, apesar do medinho, to gostando do desafio. Algumas leituras exigem colocações minhas e a primeira delas foi sobre o texto “Devanio e Rádio” de Gaston Bachelard. Como tive que postar o texto na rede, resolvi colocá-lo aqui também para ver se incita uma discussão.

O que é o rádio e qual é o seu papel?

Desde sua origem o rádio tem uma magia de criar imagens mentais e despertar sentimentos em quem o está escutando. Mais que um livro, este veículo nos transporta para dentro de nós e nos permite sonhar acordado porque ele consegue a partir da leitura das palavras, despertar a nossa imaginação.

É com esta premissa que Gaston Bachelard escreveu “Devaneio e Rádio”.
Segundo o autor, vivemos no universo na palavra e por causa disso estamos sempre ocupados a falar. Cada um fala de um jeito e nem sempre nos entendemos, mas o rádio tem uma linguagem universal. Ele fala para todos e ao ouvirmos sua voz nos calamos e escutamos em paz a sua mensagem.

No princípio, o rádio era o ponto central de uma casa, era símbolo de status social e todos se uniam em volta dele para ouvir as notícias, músicas e as famosas radionovelas. Com a chegada da TV, ele perde seu lugar de destaque no coletivo e passa a ser contemplado isoladamente, facilitando assim uma segregação de conteúdo. Por causa disso, “o rádio possui tudo o que é preciso para falar em solidão, não necessita de rosto”, diz o autor. E Bachelard aponta que essa falta de rosto não é sinal de inferioridade, mas sim uma maneira de se tornar mais íntimo ao ouvinte.

A leitura do texto desperta o interesse em saber como este meio de comunicação sobrevive ainda mais num período em que tudo está misturado. Será que o rádio terá fim com as rádios online? Não se sabe, o que sabemos, segundo o autor, é que o rádio é “a realização da psique humana” e enquanto nenhum meio fizer isso, eu acredito que o rádio terá vida plena.
E como eu acredito fielmente que o rádio é para ser ouvido sozinho, gostaria muito que as pessoas usassem fones de ouvido e não obrigassem a mais ninguém ouvir o que elas tanto escutam.